O Brasil registrou abate de 8,28 milhões de cabeças de bovinos sob algum tipo de serviço de inspeção sanitária, 3,7% acima do terceiro trimestre de 2017 e 7,1% acima do registrado no trimestre imediatamente anterior. Os dados fazem parte da Pesquisa Trimestral do Abate de Animais, divulgada nesta quarta-feira (12/12), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O órgão destacou que, no segundo trimestre, o abate de bovinos foi afetado negativamente pela greve dos caminhoneiros, no fim de maio. Na comparação com o terceiro trimestre de 2017, foram abatidas 292,63 mil cabeças de bovinos a mais.

Segundo o IBGE, a alta foi impulsionada por aumentos em 19 dos 27 Estados. Ocorreram aumentos em: Mato Grosso (+100,24 mil cabeças), Rio Grande do Sul (+71,93 mil cabeças), Tocantins (+52,33 mil cabeças), Rondônia (+52,19 mil cabeças), Paraná (+43,98 mil cabeças), Bahia (+29,43 mil cabeças), Santa Catarina (+12,08 mil cabeças), Goiás (+7,9 mil cabeças), Pará (+3,76 mil cabeças), São Paulo (+1,29 mil cabeças), Acre (+ 1,13 mil cabeças) e Maranhão (+0,84 mil cabeças).

“Em contrapartida, as maiores reduções ocorreram em: Mato Grosso do Sul (- 77,80 mil cabeças) e Minas Gerais (-14,47 mil cabeças). Mato Grosso continua liderando o abate de bovinos, com 17,2% da participação nacional, seguido por Goiás (10,3%), e pelo Mato Grosso do Sul (9,7%)”, diz a nota divulgada pelo IBGE.

Fonte: Globo Rural