O estado de Santa Catarina estabeleceu novas regras para o ingresso de bovinos e búfalos vindos de áreas livres de febre aftosa sem vacinação e reforça o controle contra brucelose. Com a decisão de que outros estados brasileiros buscarão o certificado de área livre da doença sem vacinação, Santa Catarina faz adequações na legislação e reforça o cuidado com a saúde de seus rebanhos.
“O grande objetivo dessa lei é proteger o rebanho de Santa Catarina. Nós já temos um controle grande de toda movimentação no estado e é proibida a entrada de animais vacinados de outros estados. À medida que outros estados forem retirando a vacinação contra aftosa e após o reconhecimento da OIE será permitida a entrada de bovinos e búfalos em Santa Catarina desde que sejam respeitadas as nossas exigências” explica o secretário de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural, Ricardo de Gouvêa.
Referência em sanidade animal, Santa Catarina é o único estado do país reconhecido como área livre de febre aftosa sem vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). A erradicação da doença fez com que o estado tenha regras especiais para o trânsito de animais.
“Ser livre de febre aftosa sem vacinação foi fundamental para que Santa Catarina se tornasse líder na produção e exportação de carne suína. Hoje, Santa Catarina exporta carne suína para mais de 65 países e os embarques geraram receitas que passaram de US$ 760 milhões em 2019”, diz em nota divulgada pela Secretaria de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural
“Somos área livre de febre aftosa sem vacinação, temos um dos menores índices de brucelose e tuberculose do país. Esses são diferenciais importantes que devem ser uma marca dos produtos catarinenses”, ressalta o secretário Ricardo de Gouvêa.
Fonte: canalrural.com.br