Quantidade de aberturas comerciais em 2020 chega próximo ao que foi conquistado no ano passado inteiro, de 35 no total

Foto: Ilustração/Internet

O Brasil conquistou em maio o direito de exportar produtos do agronegócio para novos países e também a ampliação de mercado para parceiros comerciais já consolidados, segundo levantamento do Ministério da Agricultura. Foram 10 no total, com destaque para novas permissões de exportação de carnes ao mercado asiático.

A Tailândia, por exemplo, permitiu a importação de carne bovina desossada e com osso, miúdos bovinos e produtos lácteos brasileiros. Desde o início do ano, houve 32 aberturas comerciais, ante 35 do ano passado inteiro. Os lácteos nacionais também obtiveram certificado para exportação ao mercado australiano.

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Ainda em maio, Taiwan autorizou a importação de alimentos preparados para animais, a Coreia do Sul abriu o mercado para castanha-de-baru e o Peru liberou a entrada de três plantas brasileiras – eucalipto, tillandsia e stevia.

Também no mês, o Irã aprovou a importação de folhas de tabaco do Brasil e as Filipinas credenciaram mais 13 frigoríficos brasileiros para exportação de carnes bovina, de aves, de peru e suína. Na primeira semana de junho duas novas aberturas foram concluídas.

A África do Sul abriu mercado para importação de carnes de suínos e aves brasileiras na sexta-feira, 5 de junho, e, na terça-feira passada, 2 de junho, mais cinco plantas brasileiras foram habilitadas para exportar carne suína e de frango para o Vietnã.

Em abril, todas as ações foram voltadas à Argentina. O país vizinho aprovou a importação de produtos avícolas termoprocessados, lanolina e recortes de pele bovina para gelatina.

Em março, para Egito foram habilitadas 42 novas plantas de carne bovina e de frango e liberada a importação de miúdos bovinos brasileiros. Marrocos e os Emirados Árabes Unidos autorizaram a importação de pintos de um dia e de ovos férteis do Brasil.

Do lado do mercado asiático, a China autorizou a exportação de pescado por 108. Ainda no mês de março, a Colômbia liberou a importação de milho pipoca brasileiro.

Em fevereiro, os Estados Unidos e o Kuwait anunciaram a reabertura para a carne bovina in natura brasileira. No mês, também foram autorizadas exportação de embriões bovinos, sêmen suíno e carne de rã para a Argentina.

Em janeiro, a Índia liberou a entrada de gergelim brasileiro e a Colômbia de carnes e miúdos de aves desidratados ou liofiliziados.

Em pronunciamentos recentes, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, vem afirmando que, com o avanço da Covid-19, o movimento de abertura de mercados foi intensificado por vários países. Estes países, segundo a ministra, buscam assegurar o abastecimento interno de alimentos diante das restrições logísticas impostas pela doença. Procuram o Brasil interessados em firmar certificados sanitários e viabilizar esse comércio.

Fonte: portaldbo.com.br