Bovino de corte nacional só perde para os rebanho de corte dos Estados Unidos e da Austrália

O preço do boi gordo brasileiro só perde hoje, em dólares, para os valores de venda do gado australiano e norte-americano, segundo dados levantados pelo Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) – veja gráfico no final da matéria.

“A arroba do boi gordo tem alcançado patamares recordes ao redor do mundo e apresenta preços firmes nos últimos anos”, relata o Imea.

Na Austrália, no período de janeiro de 2019 a fevereiro deste ano, o preço em dólar do boi gordo subiu 92,23%, para US$ 109,38@, em média. Esse cenário foi pautado por questões climáticas que reduziram o rebanho australiano e, consequentemente, limitaram a oferta de animais, justifica o instituto.

Por sua vez, no mesmo período analisado, os preços da arroba do gado norte-americano sofreram queda de 7,86%. No entanto, mesmo assim, os EUA possuem o segundo maior preço mundial para gado terminado, de US$ 67,06/@, média, em fevereiro/21.

Na América do Sul, o Brasil tem alcançado mais espaço no mercado internacional, destaca o Imea. Desde maio de 2020, diz o instituto, os preços do boi gordo, tanto em Mato Grosso quanto em São Paulo, foram superiores aos valores observados na Argentina, Uruguai e Paraguai.

Em SP, atingiu US$ 55,79@ (linha vermelha do gráfico), na média de fevereiro passado, enquanto que no MT ficou em US$ 52,55/@ (linha azul escuro), informa o Imea. Na Argentina, o valor médio do boi no mês passado foi de US$ 47,74; no Uruguai, ficou em US$ 52,22; e no Paraguai, US$ 49,40.

Arroba pelo mundo (cotação média em fevereiro de 2021)

Fonte: portaldbo.com.br