PREÇOS CONTINUAM SUBINDO

Segundo a Safras, a oferta de boiadas vem diminuindo, principalmente para os animais que atendem aos padrões de exportação da China

26 de maio de 2021 às 18h24

Atualizado em 26 de maio de 2021 às 18h24

Por Agência Safras

O mercado físico de boi gordo registrou preços de estáveis a mais altos nesta quarta-feira, 26. O volume ofertado de
boiadas é modesto neste momento, principalmente de animais que cumprem os requisitos de exportação com destino ao mercado chinês, disse o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias.

Enquanto isso, a oferta de animais de safra já se aproxima do limiar. “Ou seja, os frigoríficos já encontram maior dificuldade na composição de suas escalas de abate”, assinala.

Para o mês de junho a expectativa é que a pressão de alta sobre os preços da arroba se acentue, diante da redução do confinamento de primeiro giro.

Em relação à demanda de carne bovina, fica a expectativa em torno do avanço dos embarques nas próximas  semanas, em linha com a ausência da Argentina do mercado internacional. “Também precisa ser considerado o prejuízo para a credibilidade do nosso país vizinho junto aos grandes importadores em escala global”, completa o analista.

Com isso, em São Paulo, Capital, a referência para a arroba do boi ficou em R$ 313, ante R$ 310 na terça, na modalidade à prazo. Em Goiânia (GO), a arroba teve preço de R$ 300 a arroba, ante R$ 295. Em Dourados (MS), a
arroba foi indicada em R$ 300, estável. Em Cuiabá, o preço da arroba do boi gordo foi de R$ 303, inalterada. Em Uberaba, Minas Gerais, preços a R$ 305 a arroba, ante R$ 304 a arroba.

Atacado

No mercado atacadista, os preços da carne bovina seguem acomodados. Conforme Iglesias, a tendência é que haja maior espaço para reajustes durante a primeira quinzena de junho, período que conta com maior apelo ao consumo, avaliando a entrada dos salários na economia como motivador da reposição entre atacado e varejo. “Sempre é  relevante mencionar que o consumidor médio mantém a opção por proteínas mais acessíveis, nesse contexto a carne  de frango ainda dispõe da preferência do consumidor médio”, diz o analista

Com isso, o corte traseiro teve preço de R$ 20,35 o quilo. O corte dianteiro teve preço de R$ 17,00 o quilo, assim como a ponta de agulha.

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Fonte: Canal do Boi / Giro do Boi