07 JUNHO 2021
Devolver a fertilidade que o sistema de produção da pecuária utiliza é imprescindível, mas não pode ser feito de qualquer maneira. Por exemplo, se o produtor não estiver atento para a eliminação da competição com as plantas daninhas, a adubação pode arrumar uma dor de cabeça ainda maior.
“Quando você faz uma adubação, uma correção de solo com plantas daninhas no piquete, você acaba favorecendo muito mais as plantas daninhas do que o capim, que seria o principal objetivo dos pecuaristas, essa produção da forrageira. E essas plantas daninhas atrapalham muito a produção das forrageiras, mesmo que a pessoa faça uma correção do solo, uma adubação, uma calagem”, alertou o engenheiro agrônomo Marcelo Leão, da AgronomiaConsult, representante comercial da linha de pastagem da Corteva Agriscience. Isso ocorre porque as plantas daninhas são nativas e por isso mesmo muito mais adaptadas às condições regionais e responsivas à nutrição do solo.
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Para tanto, Marcelo fez a recomendação para o pecuarista controlar as plantas daninhas de sua pastagem de modo eficiente. O agrônomo, que atua no estado da Bahia, mostrou quando ocorre a janela de aplicação de herbicidas para pastagens no estado. “A nossa safra aqui no norte da Bahia e parte do nordeste começa exatamente aqui, quando você vê essa barra no mês de março a abril, a estacionalidade começa a crescer, é exatamente quando começa a chover e começa a aumentar as pragas, as ervas daninhas também. Se você observar essa linha azul, ela está acompanhando a lotação e capacidade de suporte da fazenda, então quanto mais vão aumentando as chuvas, mais vai aumentando a capacidade de suporte. A gente começa o período com uma capacidade de suporte muito baixa, de 0,2 UA, depois chegando a 1,2, próximo de 1,4 UA/ha no ápice das chuvas. A partir do mês de agosto, setembro, essa capacidade de suporte começa a cair”, justificou.
Veja a ilustração da estacionalidade da produção de capim na Bahia pelo gráfico a seguir:
“O que eu quero mostrar com esse gráfico? Que o manejo ideal da aplicação de herbicida é justamente no início da safra. No caso do Nordeste, esse início é no mês de março, abril. Já no resto do Brasil, ela ocorre mais ou menos no mês de outubro. Então o ideal é justamente aplicar herbicida nesta coluna amarela, que é quando você vai aumentar essa capacidade de suporte por mais tempo, você vai ter mais tempo para poder esperar retorno desse capital investido na aplicação do herbicida, então você vai ter um retorno maior do capital investido ao longo da safra”, relacionou.
“Dependendo do ano, a gente consegue (aproveitar a janela de aplicação) até setembro, já tivemos anos excelentes de chuva que foi até outubro para conseguir fazer as ultimas aplicações”, ponderou.
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O agrônomo também detalhou como o produtor pode usar com precisão cada uma das ferramentas que a própria Corteva oferece para a tarefa de eliminar a matocompetição do pasto. “No início das águas, você começa com uma aplicação de um herbicida da linha Ultra-s, que tem o S de sinergia, de sucesso, de sustentabilidade no nome. Com o passar da safra, essas pragas vão se tornando cada vez mais duras, aí entrariam em cena os produtos linha XT-S, que é uma linha que controla essas pragas mais duras com uma maior eficiência, com uma maior seletividade ao capim com baixas doses, o que é importante. Quando você utiliza baixas doses você acaba poupando o meio ambiente, economiza com o frete, o valor e mais uma série de fatores, o que faz dessa uma aplicação de muito sucesso, não esquecendo também da sustentabilidade”, sugeriu.
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“Lembrando que as últimas aplicações normalmente são para aquelas pragas mais duras e mais resistentes, que existem ao longo da safra, e seria interessante a aplicação da tecnologia XT-S. Mas gostaria de deixar todos os pecuaristas à vontade para nos procurar, sempre consultar um engenheiro agrônomo. A Corteva tem uma equipe grande de representantes comerciais e de promotores de campo que podem dar um suporte ao pecuarista. Se ele tiver qualquer dúvida, pode nos procurar”, convidou.
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