Com a peste suína africana assustando o mercado chinês, as exportações de carne bovina brasileira in natura para o país seguem firmes; confira os detalhes

Foto: Marcella Ávila Frade (Direitos Reservados)

Durante os sete primeiros dias úteis do mês de julho/21 foram exportadas 52,99 mil toneladas de carne bovina in natura, avanço de 24,02% ante a última semana de junho. Esse valor representa uma média de 7,57 mil toneladas exportadas diariamente, 2,87% a mais que o mesmo período do ano passado.

O preço pago pelo produto se valorizou e chegou na casa dos US$ 5,35 mil/ton, alta de 3,38% no comparativo semanal. Com isso, os envios aos portos totalizaram US$ 253,85 milhões no período, 41,09% do montante arrecadado em todo o mês de julho de 2020.

Foto Scot Consultoria

“Apesar das notícias sobre uma retomada do plantel de suínos aos níveis pré peste suína africana no mercado chinês, as exportações de carne bovina brasileira in natura para o país seguem firmes.” – Scot Consultoria.

Outro ponto a destacar é o ressurgimento da Peste suína na China, afetando pequenas criações em Sichuan. Um grande número de porcos está morrendo em decorrência da peste suína africana na principal província produtora de suínos da China, disseram agricultores e analistas, levantando preocupações de que a doença possa se espalhar ainda mais pelo sul do país e desacelerar a recuperação da produção local de carnes.

FAO: Projeções para o mercado de carnes

A edição deste ano do OECD-FAO Agricultural Outlook projeta que a oferta global de carne se expanda ao longo do período de projeção, atingindo 374 Mt até 2030. Expansão de rebanho e rebanho, especialmente nas Américas e China, combinada com aumento de produtividade por animal (peso médio de abate , melhoramento da reprodução e melhores formulações de rações) apoiarão o mercado de carne. Projeta-se que a China seja responsável pela maior parte do aumento total na produção de carne, seguida pelo Brasil e pelos Estados Unidos. O aumento na produção global de carne é liderado principalmente pelo crescimento na produção de aves.

O crescimento do consumo global de proteínas da carne na próxima década deve aumentar em 14% até 2030 em comparação com a média do período base de 2018-2020, impulsionado em grande parte pelo crescimento da renda e da população. A disponibilidade de proteína da carne bovina, suína, de frango e ovina deve crescer 5,9%, 13,1%, 17,8% e 15,7%, respectivamente, até 2030.

Adaptado de FAO, BeefPoint e Agrifatto

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Fonte: comprerural.com.br