Pesquisa coletou dados de 3.243 propriedades de corte e leite das principais regiões produtoras do Brasil

Pesquisa feita com 3.243 propriedades de corte e leite das principais regiões produtoras do Brasil apontou que 75% dos pecuaristas utilizam algum tipo de suplementação para o gado e que 83% fazem algum controle de custos, ainda que nesse universo existam situações em que se pode avançar bastante. Por exemplo: 72% dos entrevistados não utilizam produtos específicos para a reprodução das matrizes e 43% não fazem uso do pastejo rotacionado, uma das práticas que compõem o processo de intensificação e que abrem caminho para outras técnicas, como a suplementação.

A pesquisa – chamada de “Raio X da Pecuária” – foi feita pela empresa de nutrição DSM-Tortuga no ano passado e apresentada durante a abertura de seu 3º ISVIT – sigla em inglês para Simpósio Internacional sobre Vitaminas e Tecnologias –, na noite de segunda-feira, 19, no hotel Royal Palm Plaza, em Campinas, SP, que contou com a participação de cerca de 300 pessoas, principalmente técnicos da empresa e consultores em nutrição animal de empresas da área de gestão.

Uma das conclusões apontadas pelo diretor de marketing da DSM, Juliano Sabella Acedo, é de que o pecuarista ainda “precisa fazer conta e ver que compensa o investimento em tecnologias”.

A abertura do 3º ISVIT – evento que continua até quarta-feira, com palestras e participação de renomados especialistas, brasileiros e estrangeiros – teve também palestra do economista Alexandre Schwartsman, ex-diretor de Assuntos Internacionais do Banco Central brasileiro, que analisou a situação econômica do País e as perspectivas para o ano de 2018, que ele considerou boas, entre elas a possibilidade de se conseguir crescimento do PIB na casa dos 3%.

Fonte: Portal DBO