Apesar da proximidade do primeiro giro da atividade, cotações de animais jovens continuam estáveis

O período de final de safra fica cada vez mais evidente. As pastagens vão perdendo qualidade e a saída de animais para o abate aumenta. Já no mercado de reposição as atenções se voltam para a entrada das boiadas no cocho.

A compra de bovinos é o maior custo dentro de um sistema de produção, por isso acertar na compra pode garantir mais “espaço” para a operação. Do início do ano até aqui, na média de todos os estados pesquisados pela Scot Consultoria, as cotações para o boi magro, anelorado, subiram 0,1%.  A relação de troca também teve pouca variação.

Tomando como base São Paulo, na comparação das médias mensais de janeiro e maio, a relação de troca entre a arroba do boi gordo e o preço do boi magro teve queda de 0,2%. Atualmente são necessárias 13,4 arrobas de boi gordo para a compra de um boi magro anelorado de 12 arrobas.

Diante dos dados é possível observar que, apesar da janela do primeiro giro de confinamento estar batendo à porta, não houve reação para os preços do boi magro, notícia boa para o recriador e invernista.

Entretanto, a decisão de confinar ou não depende de outras variáveis, como preço dos insumos e atratividade do mercado futuro, e estes ainda não estão claros.

De todo modo, o momento requer atenção extra para a compra de animais.

Fonte: Scot Consultoria