Analisando o poder de compra do recriador e invernista na Bahia, dois cenários são observados.

Pelo lado das categorias mais jovens, do início do segundo semestre até aqui, as cotações do bezerro de doze meses anelorado (7,5@), acumulam alta de 8,1%. Nesse mesmo período, a arroba do boi gordo teve valorização menor que o bezerro, de 3,2%.

Com isso, a relação de troca piorou e o poder de compra do recriador e invernista diminuiu. No estado, atualmente com a venda de um boi gordo, com 16,5 arrobas, compra-se 1,77 bezerro de doze meses. Em julho com essa mesma relação comprava-se 1,85 bezerro de doze meses, ou seja, piora de 4,6% na relação de troca.

Quando analisamos as categorias mais eradas, o cenário é o oposto. Isso porque as cotações do boi magro (12@), no mesmo período, subiram 0,3%, ou seja, menos do que a alta registrada para a arroba do boi gordo (3,2%).

Atualmente com a venda de um boi gordo (16,5@) compra-se 1,34 boi magro. Em julho com essa mesma relação comprava-se 1,30 boi magro, ou seja, melhora de 2,9%.

Para o curto prazo, com as condições climáticas mais favoráveis, a recuperação das pastagens deve ocorrer, fato que pode estimular as negociações.

Fonte: Scot Consultoria