Publicado em 01/09/2020 12:33 e atualizado em 01/09/2020 16:06

Oferta de animais pode até aumentar a partir da segunda quinzena de setembro, mas não será suficiente para derrubar cotações da arroba, diz Agrifatto

Yago Travagini Ferreira – Analista de Mercado da Agrifatto

Oferta de animais pode até aumentar a partir da segunda quinzena de setembro, mas não será suficiente para derrubar cotações da arroba, diz Agrifatto

Yago Travagini Ferreira – Analista de Mercado da Agrifatto

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Entrevista com Yago Travagini Ferreira – Analista de Mercado da Agrifatto sobre o Mercado do Boi Gordo

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Os negócios para o boi com padrão exportação estão cada vez mais consolidados no patamar dos R$ 240,00/@ em São Paulo. Para os frigoríficos ofertarem preços maiores vai depender do comportamento do consumidor diante dos preços elevados da carne bovina no atacado.

“Podemos afirmar que o patamar dos R$ 240,00/@ para o boi gordo em São Paulo está consolidado, sendo que o indicador Esalq/B3 está próximo de R$ 237,00/@. A diferença entre o boi comum e o China tem diminuído, mas precisamos ver como que o mercado vai se comportar nas próximas semanas”, informou o Analista de Mercado da Agrifatto, Yago Travagini Ferreira.

Do lado da oferta, a estimativa é que a entrada de animais aumente a partir da segunda quinzena de setembro. “Setembro é um dos períodos que mais se entregam animais, mas as indústrias já começam a se preparar para o final do ano que é o período que temos o maior consumo de carne bovina por conta das festas de final de ano”, destacou.

A saída dos animais de confinamento nos próximos meses não deve comprometer as cotações da arroba do boi gordo. “Isso por que tem muitos animais que já foram previamente negociados e a oferta de animais segue restrita devido ao confinamento não estar atrativo no início do ano”, ressaltou.

Com relação ao comportamento da demanda, o analisa aponta que o auxílio emergencial deve contribuir para o escoamento da carne no atacado. “A população acaba investindo esse pagamento na alimentação e o mercado vai se balizando. Além disso, o país está se preparando para a retomada da economia e dos restaurantes”, disse Travagini.

O desempenho do volume exportado está batendo recorde para o mês de agosto e confirmando a estimativa de que a China iria acelerar as compras até o final de novembro. “Nós esperamos um recorde para o mês de agosto e podemos bater o recorde histórico de 170,55 mil toneladas.

Por:

 Aleksander Horta e Andressa Simão

Fonte:

 Notícias Agrícolas