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Dólar desce, commodities sobem; moeda norte-americana recua para R$5,05 com dados otimistas sobre a recuperação econômica dos EUA

A virada do mês, associada à expectativa de melhora no escoamento da carne, desenham um quadro otimista da demanda. Do lado da oferta, o volume de animais confinados está ligeiramente melhor, mas não de forma abundante, levando os frigoríficos a aumentarem as ofertas de compra para manutenção das escalas de abate.

Mais uma semana se encaminhando para o seu encerramento e o mercado do boi gordo permanece morno. Com escalas alongadas, os frigoríficos mantêm os preços pagos ao animal girando próximo aos R$ 318,00/@-R$ 320,00/@ nas principais praças paulistas. Na B3, depois de dias consecutivos de alta, o vencimento para outubro/21 fechou o dia cotado a R$ 326,15/@, recuando -0,73% no comparativo diário.

Já que distribuidores e frigoríficos chegaram em um acordo nas suas negociações, o mercado atacadista de carne bovina, em São Paulo, passou por ajustes positivos nesta quinta-feira. A carcaça casada bovina, além de apresentar boa liquidez, fechou cotada a R$ 19,50/kg, e novos ajustes podem acontecer para as próximas semanas.

Foto: Wenderson Araujo/Trilux

O preço do cereal volta a romper os R$ 102,00 de acordo com o indicador de Campinas/SP com os compradores aceitando os preços diante da oferta limitada de negócios. Em movimento de correção, o contrato setembro/21 na B3 recuou 1,05% e fechou a quinta-feira a R$ 100,45/sc.

Em Chicago, os futuros do grão registraram valorização com suporte do clima nos EUA e de dados de exportações para 21/22 otimistas aos olhos do mercado. O contrato setembro/21 encerrou o pregão a US$ 5,58/bu, avanço diário de 1,59%.

Foto: Leonardo Seibt Block

O fortalecimento dos prêmios somado ao preço CBOT superaram a derrocada da moeda norte-americana, levando a soja em Paranaguá/PR para R$ 170,00/sc.

Com sinais positivos do lado da demanda pela soja norte-americana da safra 21/22 e aversão ao dólar, os futuros da oleaginosa registraram ganhos no pregão de quinta-feira. O contrato setembro/21 registrou valorização diária de 1,09%, encerrando o dia em US$ 13,85/bu.

Fonte: site comprerural.com.br