Na maioria das praças pecuárias, cotações da arroba seguem estáveis; em SP, macho gordo direcionado ao mercado doméstico vale R$ 317/@, segundo a Scot Consultoria

Nesta terça-feira, 12 de julho, o mercado brasileiro do boi gordo deu continuidade ao panorama observado nos dias anteriores.

Ou seja, os preços da arroba seguiram estáveis na maior parte das praças brasileiras, e os negócios continuaram em ritmo lento, refletindo o alongamento das escalas de abate dos frigoríficos e também a baixa disponibilidade de animais terminados nas fazendas do País.

Em grande parte das regiões, segundo levantamento da IHS Markit, as programações de abate registram volumes para operação entre 8 e 10 dias.

A consultoria informa que há um quadro melhor de ofertas de boiadas gordas terminadas a pasto nas regiões Norte e Nordeste.

Porém, os pecuaristas locais seguram estrategicamente os animais nas fazendas, aguardando melhores condições de preços.

No Centro-Sul do País, sobretudo nas regiões de Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Goiás, as indústrias seguem operando de forma cadenciada e com volumes que garantem o cumprimento dos contratos mais adiantados, relata a IHS.

Segundo a consultoria, nas regiões citadas acima a oferta de boi gordo segue apertada, mas as escalas dos frigoríficos são relativamente confortáveis, o que permite lançar ordens de compras a preços em níveis inferiores aos atuais.

O ritmo fraco da demanda doméstica, além de uma leve desaceleração nos embarques de carne bovina registrada na primeira semana de julho, contribui para o baixo apetite dos frigoríficos pela matéria-prima (boi gordo), reforça a IHS.

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Segundo apurou a Scot Consultoria, nas praças de São Paulo, referência para as demais regiões pecuárias, o mercado do boi gordo segue devagar, em função das escalas confortáveis.

“Ofertas pontuais abaixo dos preços de referência estão ocorrendo”, informa a Scot.

Porém, a referência para o boi gordo paulista seguiu sem alteração nesta terça-feira, valendo R$ 317/@, enquanto a vaca e a novilha gordas são negociadas por R$ 284/@ e R$ 304/@, respectivamente (preços brutos e a prazo), segundo os dados da Scot.

Bovinos destinados ao mercado da China (abatidos mais jovem, com até 30 meses de idade) estão sendo vendidos por R$ 325/@.

Cotações máximas de machos e fêmeas desta terça-feira, 12 de julho
(Fonte: IHS Markit)

SP-Noroeste:

boi a R$ 325/@ (prazo)
vaca a R$ 285/@ (prazo)

MS-Dourados:

boi a R$ 300/@ (à vista)
vaca a R$ 285/@ (à vista)

MS-C.Grande:

boi a R$ 300/@ (prazo)
vaca a R$ 280/@ (prazo)

MS-Três Lagoas:

boi a R$ 295/@ (prazo)
vaca a R$ 280/@ (prazo)

MT-Cáceres:

boi a R$ 295/@ (prazo)
vaca a R$ 280/@ (prazo)

MT-Tangará:

boi a R$ 295/@ (prazo)
vaca a R$ 276/@ (prazo)

MT-B. Garças:

boi a R$ 297/@ (prazo)
vaca a R$ 277/@ (prazo)

MT-Cuiabá:

boi a R$ 295/@ (à vista)
vaca a R$ 277/@ (à vista)

MT-Colíder:

boi a R$ 290/@ (à vista)
vaca a R$ 275/@ (à vista)

GO-Goiânia:

boi a R$ 305/@ (prazo)
vaca R$ 285/@ (prazo)

GO-Sul:

boi a R$ 305/@ (prazo)
vaca a R$ 280/@ (prazo)

PR-Maringá:

boi a R$ 310/@ (à vista)
vaca a R$ 290/@ (à vista)

MG-Triângulo:

boi a R$ 320/@ (prazo)
vaca a R$ 290/@ (prazo)

MG-B.H.:

boi a R$ 300/@ (prazo)
vaca a R$ 285/@ (prazo)

BA-F. Santana:

boi a R$ 285/@ (à vista)
vaca a R$ 275/@ (à vista)

RS-Porto Alegre:

boi a R$ 330/@ (à vista)
vaca a R$ 300/@ (à vista)

RS-Fronteira:

boi a R$ 330/@ (à vista)
vaca a R$ 300/@ (à vista)

PA-Marabá:

boi a R$ 292/@ (prazo)
vaca a R$ 282/@ (prazo)

PA-Redenção:

boi a R$ 292/@ (prazo)
vaca a R$ 282/@ (prazo)

PA-Paragominas:

boi a R$ 295/@ (prazo)
vaca a R$ 287/@ (prazo)

TO-Araguaína:

boi a R$ 290/@ (prazo)
vaca a R$ 280/@ (prazo)

TO-Gurupi:

boi a R$ 280/@ (à vista)
vaca a R$ 275/@ (à vista)

RO-Cacoal:

boi a R$ 280/@ (à vista)
vaca a R$ 275/@ (à vista)

RJ-Campos:

boi a R$ 290/@ (prazo)
vaca a R$ 280@ (prazo)

MA-Açailândia:

boi a R$ 285/@ (à vista)
vaca a R$ 270/@ (à vista)

Fonte: portaldbo.com.br